domingo, 22 de agosto de 2010

O PAPEL DAS TECNOLOGIAS

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
CURSISTA:LAURA S.M. SIMON
ATIVIDADE 3.2: O PAPEL DAS TECNOLOGIAS

Uma educação voltada à construção de uma sociedade justa e igualitária que respeite as diferenças e os diferentes trabalha no sentido de ampliar os direitos dos educandos às diversas áreas, incluindo as tecnologias de comunicação e informática. O uso dessas tecnologias em processo de aprendizagem propicia o registro digital dos alunos, criando condições para que se possam identificar as dificuldades e os avanços dos alunos, bem como reconhecer o que foi trabalhado de acordo com o currículo e o que foi integrado além do previsto em planos e livros didáticos.
De acordo com alguns estudos o professor reconhece que a tecnologia é importante e ele quer utilizá-la. Mas não é apenas porque tem pouco domínio que não a emprega. Para integrar as tecnologias, é preciso deter tanto o domínio instrumental como o conteúdo que deve ser trabalhado, as próprias concepções de currículo e as estratégias de aprendizagem. Tudo isso precisa ser integrado numa formação que alguns especialistas já chamam de "nova pedagogia".
Portanto, é necessário que o professor tenha abertura e flexibilidade para melhorar a sua prática e as estratégias pedagógicas, com o objetivo de propiciar ao aluno a reconstrução do conhecimento. O compromisso educacional do professor é saber o que, como, quando e por que desenvolver determinadas ações pedagógicas, sendo fundamental conhecer o processo de aprendizagem do aluno e ter clareza dos seus objetivos, problematizando e explorando temas locais.

sábado, 14 de agosto de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

REFLEXÃO ...

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
CURSISTA: LAURA S.M. SIMON

REFLEXÃO SOBRE APRENDIZAGEM
Ao decorrer do curso percebi que a prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos é uma forma de conceber a educação que envolve o aluno, o professor e os recursos disponíveis, inclusive as novas tecnologias, e todas as interações que se estabelecem desde a elaboração do projeto até a sua socialização com outros segmentos. Por isso é essencial a busca do entendimento das novas ferramentas que a tecnologia nos dispõe, incorporando em nossa prática diária e tornando mais atrativa para o aluno.
Trabalhar com projetos significa identificar e lidar com problemas locais, trabalhar em equipe, reconstruir conhecimentos e incorporar novas tecnologias. Cabe ao professor motivar o aluno, levando-o a tomar consciência de suas dúvidas e curiosidades e a partir de seus conhecimentos prévios definir caminhos para desenvolver uma pesquisa e apropriar-se de novos conhecimentos.
Mas, sinto que uma das maiores dificuldades que temos para trabalhar através de projetos e o uso de novas tecnologias são os momentos que precisamos fazer uma “parada”, estudar e planejar o que pretendemos desenvolver em nosso trabalho e a comunidade escolar da qual fazemos parte.

domingo, 27 de junho de 2010

ANÁLISE DO PROJETO NA AÇÃO

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
CURSISTA: LAURA S.M. SIMON

ANÁLISE DO PROJETO NA AÇÃO
O projeto Cantigas, Poesias e Histórias que estamos desenvolvendo no C.E.Prof. José Arlindo Winter, com as crianças do Nível I, II e III está bem encaminhado , pois o tema é ótimo e faz parte do cotidiano da Educação Infantil e nossa escola apresenta uma grande disponibilidade da material que pode ser utilizado para desenvolver o tema proposto.
Percebe-se que as crianças estão cada vez mais participativas, desde o início das atividades( cantar e interpretar uma música, recitar uma poesia e ouvir história ) até as atividades práticas que são desenvolvidas, como: desenho, recorte/colagem, confecção de cartazes e painéis, ....
Estamos na etapa final do projeto e como encerramento estamos preparando um Sarau com apresentações entre as turmas participantes, convidar os pais e posteriormente divulgar para toda a escola e comunidade local.
Como o tema é interessante pois é uma forma de incentivar o gosto pela leitura e também pela cultura, provavelmente terá continuidade no decorrer do ano letivo.

PODCAST COM LÉA FAGUNDES

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
CURSISTA:LAURA S.M. SIMON

PODCAST COM LÉA FAGUNDES
O uso das novas tecnologias na escola implica em repensar as práticas pedagógicas de uma forma mais crítica trazendo uma reflexão da construção do conhecimento útil para a vida. Este é um movimento complexo e desestrurante a todo instante porque requer um novo papel dos professores, alunos, pais, enfim das pessoas envolvidas neste processo. A aprendizagem e o ensino acontecem de forma não linear e em diferentes sentidos inovando e revolucionando toda postura tradicional da educação.
Concordo com a Profª Léa Fagundes principalmente quando ela fala que não se trata de integrar a tecnologia no currículo e sim integrar a escola na cultura digital e sabemos que estão sendo oferecidos cursos de capacitação para os professores possibilitando essa mudança, é lenta, mas este é o caminho, pois a tecnologia quando bem explorada surte muitos resultados positivos não contando que nossos alunos já vivem essa nova era, a escola é que está muito atrasada.O grande desafio da atualidade consiste em trazer essa nova realidade para dentro da sala de aula, o que implica em mudar, de maneira significativa, o processo educacional como um todo.

domingo, 6 de junho de 2010

CURRÍCULO E SUAS CARACTERÍSTICAS

CURSISTA:LAURA S.M. SIMON
CURRÍCULO E SUAS CARACTERÍSTICAS
A Internet e as novas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as escolas. Os professores precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório conectado em rede para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico
O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.
Entretanto esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo um pouco caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade.
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados.
A globalização impõe exigência de um conhecimento holístico da realidade. E quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática. Segundo: GALLO- (1994) “A organização curricular das disciplinas coloca-as como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando para os alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a construção de uma cosmovisão abrangente que lhes permita uma percepção totalizante da realidade.”
O uso de tecnologias no currículo escolar podem contribuir e complementar os conhecimentos trabalhados em todas as disciplinas, desde que haja planejamento e coerência com os objetivos que se pretende atingir.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Proposta de projeto

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PERITIBA
CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ ARLINDO WINTER

PROJETO DO PRÉ-ESCOLAR

TEMÁTICA
Cantigas, poesias, histórias

PROBLEMA
A leitura, interpretação e escrita são questões fundamentais para o processo ensino aprendizagem e para a cultura e lazer do ser humano. Então, de que maneira nosso trabalho pode gerar um resultado positivo no que se refere ao prazer pelo mundo da leitura e da escrita, começando na educação infantil e até mesmo em casa?

JUSTIFICATIVA
As crianças gostam e necessitam de histórias, histórias estas que as levam ao encantamento e divertimento, estimulam a inteligência, promovem a socialização, enriquecem o vocabulário, a linguagem, a imaginação, a memória, a atenção, desenvolvem a sensibilidade e ao mesmo tempo o interesse pelos livros.
Dessa forma, despertar o gosto pela leitura é um grande desafio que precisa ser encarado desde muito cedo, através do contato com os diversos tipos de textos e da intervenção e motivação do Professor, uma vez que na educação infantil, as crianças sentem necessidade de viver no mundo da imaginação. Para tal, faz-se necessário desenvolver este projeto, despertando o interesse e o prazer e para que se tornem sujeitos ativos no processo educativo.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar às crianças o prazer, o fascinante brilho no olhar e a procura constante por este vasto mundo da leitura e escrita, o qual poderá levá-las a sonhar, imaginar, viajar...viver.
Proporcionar às crianças aprendizagens significativas, prazer e interesse pelas histórias, poesias e cantigas.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Propiciar à criança sensações, momentos de prazer e alegria através do ouvir, cantar, contar, criar e recontar histórias e declamar pequenas poesias;
- Conhecer e identificar as diferentes tipologias textuais trabalhadas;
- Integrar e socializar poemas, versos conhecidos por eles ou aprendidos com os pais;
- Aprender a ouvir e cantar diferentes tipos de músicas ou cantigas.
- Valorizar a leitura como fonte de prazer, comunicação e entretenimento;
- Possibilitar a ampliação do vocabulário, a fantasia, a imaginação e a socialização, através das cantigas, histórias e poesias;
- Desenvolver a oralidade e o ritmo.

REFERENCIAL TEÓRICO
Desde muito cedo as crianças já entram em contato com o mundo da escrita. Os bebês emitem sons articulados que lhes dão prazer e que revelam seu esforço para comunicar-se com os outros. Ao falar com os bebês, os adultos, principalmente, tendem a utilizar uma linguagem simples de comunicação que facilita o desenvolvimento da linguagem e da comunicação.
Além da linguagem falada, a comunicação acontece por meio de gestos, de sinais e da linguagem corporal, o que também dá significado à linguagem dos bebês.
Aprender a falar, portanto, não consiste apenas em memorizar sons e palavras. A aprendizagem da fala pelas crianças não se dá de forma desarticulada com a reflexão, o pensamento, a explicitação de seus atos, sentimentos, sensações e desejos.
Nas sociedades letradas, as crianças, desde os primeiros meses, estão em permanente contato com a linguagem escrita. É por meio desse contato diversificado em seu ambiente social que as crianças descobrem o aspecto funcional da comunicação escrita, desenvolvendo interesse e curiosidade por essa linguagem.
Segundo Bajard “A criança precisa escutar histórias, abrir e percorrer livros e tentar escrever pequenas mensagens, para construir aos poucos o sistema de língua escrita e a habilidade para se servir dela”. (ano, p.)
Para Kramer “(...) chega um momento em que o desenho como recurso de expressão já não é suficiente; a criança sente necessidade de escrever, necessidade semelhante à de falar quando quer se comunicar”. (1993, p.81)
A Produção de texto na pré-escola deve começar a partir do contato da criança com o mundo da escrita e da leitura, através de situações concretas e significativas, quando o ler e o escrever tornam-se uma necessidade da criança. A linguagem além de possibilitar a comunicação e expressão proporciona a interação. É fundamental que as histórias façam parte do mundo das crianças, trabalhando sempre com diferentes tipos de texto, uma vez que a diversidade textual promove experiências significativas no desenvolvimento da linguagem oral e escrita.
Ela aprende e começa a dominar a linguagem oral quando é estimulada a contar histórias ou falar sobre a sua vida, descrever objetos, gravuras, etc. e também quando mostramos a ela a necessidade da escrita no seu dia a dia: placas de ônibus, propagandas e cartazes, nomes e sinalização das ruas, leitura de rótulos, cartas, bilhetes, informações, lista de materiais escolares, manuseio e leitura de livros, jornais e revistas.
A criança de educação infantil tem um interesse especial pelas histórias – ouvir, contar, criar. Fazendo o uso das mesmas está se identificando com os modelos e papéis que a ajudarão entender o mundo em que vive, está desenvolvendo a criatividade, a imaginação, enfim, construindo sibnificados e conhecimentos.
A poesia faz as crianças brincarem com as palavras e com o lúdico, explorar ritmos, desenvolver a sensibilidade e estabelecer relações entre o imaginário e o real
As cantigas acompanham a trajetória de vida das pessoas. Ainda quando bebês brincam com sons, aí vêm as cantigas de ninar que transmitem aconchego e segurança, as cantigas infantis e as cantigas de roda que não podem ser consideradas como simples atividades mecânicas, mas devem ser pensadas e trabalhadas com sensibilidade, expressão, entrega, alegria e emoção.
Diante disso e considerando que a base do trabalho com a linguagem oral e escrita é o texto - oral e escrito -, é imprescindível o trabalho com vários tipos (livros, jornais, revistas...) e gêneros textuais (cantigas, fábulas, lendas, poemas...). Essa interação despertará curiosidade e interesse que auxiliará no ingresso ao mundo letrado com prazer, emoção, desejo e ludicidade.

METODOLOGIA
- Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos...
- Leitura de diferentes tipologias e gêneros textuais;
- Declamação de poesias por parte das professoras;
- Ouvir declamações de poesias por alguns pais voluntários;
- Representar personagens de histórias ou cantigas com material alternativo;
- Cantar e dançar;
- Convidar pais voluntários para cantar com ou para a turma;
- Contação e dramatização de histórias (pequenos teatrinhos);
- Criação de histórias a partir do uso de fantoches;
- Representação ou criação de histórias por desenho, modelagem, recorte e colagem;
- Organizar momentos de leitura livre pelas crianças e pelo professor, o qual servirá de modelo para as mesmas;
- Contar histórias de memória;
- Promover o “Sarau dos Pequenos”, com cantigas, poesias e contação de histórias (envolvendo as demais turmas/pais).
- Visitas à biblioteca pública.
- Oportunizar tentativas de escrita.
- Resgate de cantigas através de entrevistas aos pais, convidando-os para cantar ou ensinar as crianças a fazê-lo;
- Confecção de fantoches e máscaras para a hora da história;
- Criação de histórias/textos coletivos, utilizando o professor como escritor, para que as crianças percebam a diferença entre oralidade e escrita;
- Fazer rimas utilizando os versos dos poemas ou as cantigas.
- Construção de um personagem de alguma história (boneco) para conviver com as crianças.
- Fazer cartazes representando as cantigas e poesias (desenho e escrita).
- Construir uma história em quadrinhos.
- Escrever poemas utilizando o nome das crianças.
- Registrar as cantigas através de desenho.
- Através de imagens escrever uma poesia, história.
- Fazer paródias de cantigas conhecidas.

RECURSOS
Livros, revistas, jornais, vídeos, aparelho de CD, CDs de músicas, livros didáticos, quadro, giz, lápis de cor, giz de cera, folhas de papel ofício, tinta guache, pinceis, tesouras, cola, massa de modelar, etc.

CRONOGRAMA
Fevereiro a julho de 2010.

RESULTADOS ESPERADOS
Que os alunos sintam um imenso prazer pelo mundo da leitura e escrita. Que possam perceber as diferenças entre as diversas tipologias e gêneros textuais, aprendendo desde pequenos a gostar deste rico e diversificado mundo da leitura e escrita, ampliando o seu vocabulário e incorporando novas expressões.
Que cresçam sentido prazer, emoção, curiosidade, descoberta, compreensão e conhecimento em cada texto escrito ou oral que tenham contato.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF. 1998.

PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor. 3. ed. Belo Horizonte, Minas Gerais vol 07: FAPI.

KRAMER, Sônia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: Uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1993. 110p.